domingo, 25 de julho de 2021

Análise da devolutiva das atividades assíncronas – Meio Impresso

 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO SUL

Campus Vacaria

Licenciatura em Ciências Biológicas

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid/Capes-IFRS



  1. Quantas atividades foram entregues? 19.


  1. Os estudantes conseguiram responder todas as atividades propostas? Se não, quais podem ter sido os motivos da não realização dessa atividade?


A maioria dos estudantes conseguiram realizar as atividades propostas, analisando as atividades é possível perceber que alguns não entenderam muito bem o que era pedido na atividade 3, talvez a atividade pudesse ser ajustada para um melhor entendimento do estudante. 


  1. As respostas dadas foram satisfatórias? Alguma que te chamou mais a atenção?

Sim, algumas respostas foram bem mais que satisfatórias. 

A que mais me chamou a atenção foi a da aluna Luiza, um capricho na atividade, uma letra linda e as suas respostas muito bem elaboradas. 

Segue abaixo a atividade da aula Luiza: 


  1. É possível avaliar a aprendizagem dos estudantes por meio das atividades assíncronas? Quais seriam os pontos positivos e as limitações desta metodologia de avaliação, neste momento de aulas remotas?

É possível sim, notei um pouco de dificuldades naqueles que não participaram das duas aulas síncronas, já aqueles que participaram das duas aulas conseguiram ter um melhor desempenho na atividade. O ponto positivo foi a quantidade de atividades entregues, realmente me surpreendeu, não esperava uma devolutiva tão bacana e as limitações é não conseguir alcançar aquele aluno que não conseguiu participar das aulas síncronas e que talvez não tenha compreendido muito bem o tema apenas com a aula impressa. 


  1. Quais foram as dificuldades encontradas no momento de corrigir e avaliar as atividades entregues?

Não encontrei dificuldades em corrigir as atividades, muito pelo contrário. 


  1. O rendimento/respostas dos estudantes foi o que você esperava?

Foi muito mais do que eu esperava, na maioria foram respostas bem completas e mesmo aquelas um pouco mais “enxutas” foi possível perceber que o objetivo foi alcançado com sucesso. Foi realmente muito empolgante analisar e corrigir as atividades, ter o momento de avaliação do aluno e também do professor, perceber as coisas que podemos melhorar, mas identificar que você atingiu teu objetivo é maravilhoso. 


  1. Entre as atividades propostas, teria alguma que você poderia ter planejado de modo diferente? Por quê?

Sim, a terceira atividade da folha. Como citei acima ela poderia ser ajustada, uma vez que indicamos que alunos registrassem em seus cadernos as mudanças de estados observadas nas suas casas, alguns não registraram na folha de atividades e acredito que tenham feito em seu caderno.


Resumo da abertura do I Encontro do PIBID

 

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Mesa redonda:

- Professora Claudia Candido Diretora da E.E.E.F. Cristóvão Colombo (Mat-Canoas)

A professora Claudia relatou a alegria que é ter os bolsistas do PIBID dentro da escola, o quanto os alunos gostam para presença deles e inclusive algumas turmas que não tem bolsistas gostariam de ter também. Segundo ela é impressionante a diferença que os bolsistas fazem dentro do ambiente escolar, trazendo ideias, inovações... Para finalizar sua fala, falou da importância dos professores e equipe diretiva apoiar os bolsistas e incentivá-los a seguir à docência.

- Professora Carolina Casco Duarte Schlindwein Supervisora na E.E.E.M. Dr. Oscar Tollens (Bio/Quim-POA)

Professora Carolina nos relatou a revolução que os bolsistas causaram na escola, revitalizando os laboratórios de ciências da natureza e também o de informática, trazendo vida para aquilo que a um bom tempo não era utilizado pelos alunos. Os bolsistas também trabalharam fortemente sobre a feira de ciências quando as aulas ainda eram presencial e agora com a pandemia seguem trabalhando em cima disso e inclusive irão realizar mesmo com todas as adversidades do momento os alunos, bolsistas e professores estão se dedicando para o sucesso da feira.

- Professora Cassiana Grigoletto Coordenadora de área no campus Restinga do IFRS (LP-Restinga)

A professor Cassiana enfatizou a importância dos bolsistas terem essa vivencia da realizada escolar, fazendo relação com o diálogo entre a formação docente com a prática. Segundo ela a troca de experiências e conhecimento entre os bolsistas e a comunidade escolar num todo é muito rica e acha que nesse momento, com a pandemia, não está sendo possível ter essa troca. E ainda nos deixou pensativos ao indagar “Qual é o papel da escola e dos professores na formação de novos docentes?”.

- Professora Marine Lisbôa Alves Ferreira Supervisora na E.M.E.F. Governador Leonel Brizola e ex-bolsista do PIBID IFRS (Mat-Caxias)

A professora Marine fez um breve relato sobre as aprendizagens e vivências que teve no PIBID e que muitas delas agregaram de forma positiva para sua vida docente. Falou sobre a importância do programa para as escolas, para que de certa forma os bolsistas tragam novas propostas, novas vivências e pensem fora da “caixa”. Segundo ela, os professores encontram uma grande dificuldade de seguir inovando as aulas e buscar novidades, preparar jogos, entre outros...

Apresentação da Ferramenta Digital Seneca Learning no I Encontro do PIBID do IFRS.

 Clique aqui para visualizar a apresentação! 

Relato de ministrar as aulas - T 161

 

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- Foi possível ministrar todo o conteúdo programado? (descrever para aula 1 e 2)

            Sim, foi possível. Afinal como sabíamos do curto período de tempo que teríamos para ministrar as duas aulas conseguimos adaptar o conteúdo dentro dos 30 minutos e conseguimos atender os objetivos propostos.

- O tempo da aula foi suficiente ao conteúdo proposto?  (descrever para aula 1 e 2)

            De certa forma sim, poderíamos trazer muitos outros pontos para serem trabalhados dentro do tema, mas nos organizamos para o tempo proposto. Acredito que uma aula com tempo maior poderíamos ter trabalhado todas as mudanças dos estados físicos e não só as principais.

- Como foi a interação dos alunos na aula?

            A interação dos alunos me surpreendeu, todos conseguiram participar das aulas, questionando, respondendo, tirando dúvidas e também interagindo de uma forma mais dinâmica. Algo que me chamou muito a atenção é que todos abriram suas câmeras na primeira aula que estavam todos de forma remota, já na segunda aula em que tínhamos alguns de forma remota e outros acompanhando dentro da sala de aula eles também interagiram.

- Como foi utilizar as ferramentas digitais na aula?

            Sempre dá um medo né, era algo extremamente novo para mim. Já tínhamos trabalhado sobre as ferramentas digitais, tirado todas as dúvidas com os colegas pibidianos mas é a primeira vez ministrando uma aula dentro de um cenário muito diferente. Mas deu tudo certo, tínhamos o receio de que eles não conseguissem acessar o link do Padlet para realizar a atividade e a maioria conseguiu, aqueles que não conseguiram falaram de forma oral e nós professores incluímos na ferramenta.

- Qual foi a impressão de ministrar aula com o retorno presencial? Como foi dar aula dessa forma? (com alguns alunos acompanhando de dentro da sala de aula)

            Foi um desafio, me tirou totalmente da zona de conforto (se é que ela já existia). Desafiador, mas nada que não pudéssemos ajustar e fazer com que tudo saísse o mais próximo possível do nosso planejamento.

- Na sua opinião, o que foi mais interessante nas aulas?

            Sou muito suspeito em falar, acredito que tudo. Nada me surpreendeu de forma negativa. Então na minha opinião o mais interessante foi estar ali, fazendo o que busquei muito na teoria para realizar.

- O que você faria diferente se ministrasse novamente este conteúdo? 

            Como comentei acima, nada me surpreendeu negativamente. Mas acredito que faria o experimento de uma forma diferente, talvez gravar um vídeo facilitando a visualização dos alunos sobre a mudança que ali estava ocorrendo e também daria mais tempo para responder as perguntas no wordwall, nós fizemos junto com toda a turma mas se eles fossem responder de forma individual pude perceber que o tempo que colocamos não seria suficiente.

 

Resumo do Cap. 8 do Livro Ensinando Biologia por Investigação

 

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Nesse capítulo é trabalhado com o tema “evolução das baleias”, a proposta é utilizar este fenômeno para trabalhar com os padrões intergeracionais das características dos organismos, incluindo suas causas e consequências, utilizando o princípio de que todos os organismos se relacionam por meio de ancestrais comuns.  

            A primeira atividade é proposto que os alunos observem animais que possam ajudar na introdução do tema. Sugere-se a turma visite um Museu de História Natural ou um centro de proteção aos animais aquáticos/marinhos e dependendo da realidade escolar o docente poderá utilizar vídeos como recurso para a observação. Sugere-se ainda, que seja elaborado um roteiro divido em dois momentos, primeiro preenchido durante a observação e o segundo após a observação e discussão.

            Já a segunda atividade é indicado que se inicie relembrando o que foi trabalhado no segundo momento da primeira atividade. O professor irá trazer a ideia de que o fóssil do Andrewsarchus possui características de animais terrestres que se mantem nas baleias atuais. Com isso, em grupos os alunos irão ler e discutir sobre a obra de Darwin, "A origem das espécies" que apresenta ideias sobre a evolução das baleias e a partir da seguinte pergunta: “Por que as baleias voltaram para o ambiente aquático durante sua história evolutiva?”, os alunos irão criar hipóteses para este feito e o professor também pode sugerir algumas indicadas no texto.

            Agora vamos falar da terceira atividade que tem é ligado com a segunda, onde é proposto que os alunos levantem dados que possam “fortalecer” ou “enfraquecer” a sua proposta a partir de cards. A quarta atividade a proposta é que os alunos façam uma relação entre hipótese e evidência, é indicado um modelo para um diagrama onde os alunos devem descrever os dados que fortalecem e enfraquecem a hipótese. Já a última atividade a ideia é que seja feito um varal de todas as hipóteses e que todos os estudantes façam uma análise da visão dos demais colegas. Gerando assim uma discussão entre os alunos e sendo possível verificar se os dados foram utilizados de uma forma linear ou não. E por fim, é proposto que os alunos elaborem um texto dissertativo de forma online, levando em consideração as conclusões feitas pelo grupo.

            Essa sequência didática poderia facilmente ser adaptada para o ensino remoto, teria a necessidade de aumentar o número de atividades para não ficar algo muito pesado e os alunos não perderem o foco. A observação pode ser feita por vídeos ou documentos em PDF, os grupos podem ser reunir por uma sala de aula virtual para discutir sobre a obra da Darwin, o levantamento de hipóteses pode ser através de um fórum, os cards podem ser disponibilizados pelo professor no ambiente virtual, o varal com os diagramas pode ser feito em uma planilha no drive possibilitando atingir a proposta da atividade e a elaboração do texto pode seguir da mesma forma, uma vez que já era previsto fazer online.

           

Resumo do Cap. 6 do Livro Ensinando Biologia por Investigação


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Nome do bolsista: Cesar Augusto da Silva Medeiros

Tema da atividade: Resumo do Cap. 6 do livro Ensinando Biologia por Investigação

Data de entrega: 06/07/2021

 

            Nesse capítulo foi elaborado atividades para trabalhar com conhecimentos conceituais da ciência sobre "células e as causas da sua estrutura, função e variação", abordando o princípio de que as células interagem com o ambiente externo a elas, incluindo outras células. Foi utilizado como estudo os surtos de sarampo que ocorreu em algumas cidades brasileiras e percebe-se uma grande quantidade de “vantagem” do movimento anti vacina, o negacionismo as fake news. Talvez por que a maioria dos artigos que falam sobre vacina sejam mais “compreensíveis” para cientistas e não para a sociedade de um modo geral, acredito, que esse seja uma das causas das pessoas acreditarem nas desinformações inseridas na internet, devemos buscar sempre aproximar a ciências de todos e não somente daqueles que trabalham no meio.

            Na primeira atividade é mais expositiva, é apresentado o fenômeno de estudos aos alunos (Discutindo o retorno do sarampo) e é dado sugestões de notícias/textos que descrevem sobre o assunto. Os estudantes em grupos devem levantar os principais dados sobre o sarampo e relacionar com o aumento de casos em nosso país. A segunda atividade, desafia os alunos a refletirem, com a seguinte questão: “se a vacina previne e é utilizada no sistema de saúde público do país, por que têm ocorrido surtos de sarampo?”, e é trabalhado o levantamento de hipóteses e discussão entre os grupos.

            Já a terceira atividade, trabalha com o levantamento de dados. Mais uma vez os alunos são desafiados a levantar hipóteses a favor e contra a vacinação e depois precisam buscar dados a fim de sustentar as hipóteses por eles levantadas. Por fim, na última atividade os alunos têm como atividade desenvolver tweets, adaptados ao público em geral discorrendo sobre o tema, é proposto uma série de 10 tweets. Depois é escolhido com a turma quais devem ser postados na internet.

            Ainda nessa última atividade, cada aluno deve elaborar um texto informal que possa ser enviado pelo WhatsApp informando as pessoas sobre o perigo que a não vacinação pode trazer para sociedade.

            Todas essas atividades podem ser facilmente adaptadas para o ensino remoto, uma vez que traz textos disponíveis na internet e algumas das atividades são desenvolvidas para irem para o ambiente virtual com o objetivo de informar as pessoas sobre a importância da vacinação. As discussões previstas em sala podem ocorrer normalmente na aula síncrona ou se transformar um fórum de discussões como uma atividade assíncrona. Ou seja, adaptando podemos sim trazer esse tema para nossos alunos para tenhamos cada vez mais pessoas bem para falar com propriedade e dispostas a combater as fake news, o negacionismo e os anti vacina com conhecimento e não com informação.

Resumo do Cap. 5 do Livro Ensinando Biologia por Investigação



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Nome dos bolsistas: Cesar Medeiros e Júlia Berteli 

Tema da atividade: Atividade sobre os capítulos do livro "Ensinando Biologia por Investigação" 

- Investigando a alimentação humana como uma questão sóciocientífica. 



- Qual foi o objetivo da atividade? 

É proposto uma sequência de atividades investigativas relacionadas à nutrição. O número de crianças e adolescentes obesos no mundo aumentou cerca de 10 vezes nos últimos 40 anos e a tendência é que aumente ainda mais. Um estudo publicado pela Revista de Saúde Pública, mostra que 17,1% dos adolescentes brasileiros estão com sobrepeso e 8,4% são obesos. 

Dessa forma, o objetivo da atividade é fazer uma investigação sobre o açúcar de adição presente em bebidas industrializadas e ainda fazer uma análise sobre as possíveis causas da obesidade, as duas temáticas são associadas por se terem um grande impacto na realidade social. 

- Como trabalhar em sala esse tema? 

Existem diversas formas de abordar esse tema em sala de aula. Mas se faz necessário, assim como em todo o tema/atividade que seja analisado pelo docente previamente o perfil da turma para desenvolver a atividade. Podemos partir de uma investigação e análise do hábito alimentar dos estudantes através de preencher formulários do Google ou de forma impressa e a partir disso elaborar gráficos com relação às respostas dos alunos. 

Algo que influencia muito ao trabalhar esse tema é o ano em que os estudantes estão. Enquanto com os anos iniciais do ensino fundamental pode ser trabalho que uma forma não tão complexa com relação ao conteúdo nos anos finais eu posso, inclusive trabalhar interpretação de gráficos, levantamento de hipóteses, experimentos e muitos mais. Acredito que não é um tema difícil de abordar, tendo um bom planejamento e clareza

com relação ao que eu desejo que meus alunos sejam capazes de fazer ao final da minha aula e trabalhar para isso. 

- O que fariam igual e o que fariam diferente em relação a proposta do capítulo? 

As atividades da proposta do plano deste capítulo são muito legais. Com o conteúdo contextualizado e fácil de entender. 

A atividade de início que mostra imagens de doces e depois de frutas é bem interessante, porque ilustra e também traz uma reflexão para os alunos que irão classificar ambas com estrelas, definindo o seu interesse por elas, se é alto ou baixo. 

Essa temática é muito importante, porque muitas vezes as pessoas não têm consciência de que os alimentos definem a qualidade de vida, e não os inimigos ou prazeres, especificamente. Explicar que o açúcar em excesso não é benéfico é ótimo, ainda mais com os experimentos. Entretanto, pensando na realidade das escolas municipais e estaduais, muitos alunos não têm acesso a esse tipo de alimentos. Na verdade muitos se alimentam da merenda que a escola oferece. 

Então, talvez faria diferente a abordagem do assunto, questionando se eles conhecem alguém que tem diabetes, explicando o que é essa doença. Trazendo assim o que causa essa doença e então abordando com eles hábitos alimentares do cotidiano. 

- Como adaptar essa aula/tema para o ensino remoto? 

Essa aula pode ser trabalhada facilmente no ensino remoto, porque os alunos podem mandar as respostas pelo Classroom, ou então responder nas folhinhas que vão impressas para casa. 

Se a realidade da turma permitir, seria legal fotografar o prato do almoço e compartilhar com os colegas. Fazer uma pesquisa na vizinhança sobre quem tem diabetes, porque é comum. 

Os experimentos podem ser feitos na aula síncrona, o professor realiza e os alunos assistem fazendo registros. 

- Possibilidades para trabalho interdisciplinar – o que poderia ser feito. 

Esse tema é muito interessante porque abrange várias áreas. 

Pode ser trabalhado com a disciplina de Educação Física, tratando a importância dos exercícios físicos para a qualidade de vida junto a alimentação, mostrando que uma simples corrida pode ser uma forma de se exercitar, não precisando ser um esporte grande e diferente (exemplos: futebol, vôlei, natação). 

Na aula de matemática pode trabalhar a tabela de informações nutricionais e as porcentagens de cada alimento, interpretando e identificando cada item. Com língua portuguesa poderiam ser trabalhados os nomes de marcas de alimentos com muito açúcar e a popularidade desses nomes no lugar do nome real deles, por exemplo as marcas: Nescau, Coca-Cola, Nesquik.


Resumo do Cap. 3 do Livro Ensinando Biologia por Investigação

 

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            Nesse capitulo "Investigando nos anos finais do Ensino Fundamental" as atividades desenvolvidas são relacionadas aos organismos mutáveis, influências externas que podem forçar a mudança. Depois de uma sequência de aulas sobre a morfologia do sistema nervoso buscaram trabalhar com a dor do membro fantasma, é um fenômeno que começou a ser discutido a partir de uma pessoa que perdeu o membro e passou a sentir dores no membro amputado.

            Após uma conversa didática e introdutória sobre o assunto e a também leitura de um texto que aborda o tema, os alunos começaram o levantamento de hipóteses sobre o porquê da dor do membro fantasma. Iniciaram de forma oral, depois escrita, discutiram as hipóteses e depois tiveram acesso a um conjunto de 10 pesquisa médicas trazidas pelo professor relacionadas a dor do membro fantasma, discutiram e tiraram dúvidas sobre cada pesquisa e ao final cada aluno fez uma redação conclusiva sobre essa investigação.

            Depois foi feito de forma coletiva a categorização das hipóteses elaboradas pelos estudantes e foram divididas em grupos temáticos mais amplos. Após categorizar as hipóteses e fazer uma comparação, um total de 18 hipóteses foram reduzidas a 5 principais. Assim que fizeram a leitura das dez pesquisas eles foram elaborando como se fosse um questionário de hipóteses e evidências, relacionando cada pesquisa com as cinco categorias que eles organizaram, marcando um “x” aquelas que correspondia com tal pesquisa.

            Como a atividade de preencher o “questionário” foi em grupo, o professor elaborou um quadro apresentando as repostas de cada grupo. Tendo assim claro, mais discussões sobre a temática entre os estudantes. Por fim, os alunos foram desafiados a elaborar um texto com o objetivo de responder a seguinte pergunta: Como você explicaria, cientificamente, a dor do membro fantasma?  E as respostas foram incríveis. Percebe-se que os estudantes tiveram a oportunidade de levantar suas hipóteses a partir de seu conhecimento prévio sobre o assunto, discutiram, tiveram acesso a informação, investigaram e produziram ainda um texto.

            Essa atividade pode ser adaptada para o ensino remoto de várias formas, o professor pode apresentar a atividade em uma conversa de forma síncrona com os alunos e discutir o texto. Pedir que fazendo o uso da ferramenta Padlet eles insiram suas hipóteses individuais e com base nessas hipóteses o professor pode formas grupos dos alunos que apresentam hipóteses parecidas. Depois disso, disponibiliza aos alunos as 10 pesquisas médicas e cada grupo deverá apresentar um seminário defendendo sua hipótese central e ao final de cada seminário abrir para uma discussão com a turma. Também pode-se criar um fórum, para que a cada apresentação os estudantes façam um pequeno comentário sobre a hipótese apresentada por cada grupo. E ainda pedir o mesmo texto para que seja postado ao final de todas as apresentações.

PODCAST - Atividade sobre o capítulos do livro "Ensinando Biologia por Investigação" - Cap. 5: Investigando a alimentação humana como uma questão sócio científica.

 https://drive.google.com/file/d/1CUVHq4PyPf5ue_XjqBLzRElM2D673ahK/view?usp=sharing