sábado, 23 de janeiro de 2021

Resenha crítica sobre a BNCC e o Ensino de Ciências

 

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO SUL

Campus Vacaria

Licenciatura em Ciências Biológicas

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid/Capes-IFRS


            Com base na leitura realizada nos textos sobre a BNCC e Ensino de Ciências, estes destacam que enquanto professores, devemos buscar proporcionar aos alunos processos e práticas de investigação. Nessa perspectiva, o aluno será capaz de discernir o que pode ou não contribuir para o desenvolvimento do mundo em sua volta. Se tornando assim, um ser humano capaz de agir de forma ética, política e cultural na sociedade.

            Para conseguir despertar nos alunos a prática investigativa, a fim de que o aluno entenda qual seu papel como parte da sociedade, é preciso que professor tenha uma formação complexa na área, como descreve em um dos textos, é notável que a formação inicial não traz todo esse suporte. Ou seja, a formação contínua por parte do docente é extremamente importante para que o sucesso de sua prática.

            Um bom planejamento é fundamental para possibilitar que o aluno seja o “protagonista” de sua aula, levantando hipóteses, representando e analisando resultados, e principalmente interagindo com aula. Para que tudo isso seja alcançado, o professor deve conhecer a comunidade escolar que está inserida e buscar nos alunos o conhecimento prévio sobre os assuntos abordados em sala de aula, passando do conhecimento prévio ao científico em busca da construção do conhecimento.

            Seguindo esse pensamento, Libâneo (2013. p114) nos diz que “não é muito comum os professores terem o habito de levar os alunos a pensarem sobre o que estão aprendendo”. A meu juízo, o autor tem toda razão. É esse o caminho para que os alunos levantem hipóteses e as testem na prática. Por fim, renovar as práticas didáticas, estudar a BNCC,  ter um bom planejamento, investigar os alunos e ser um bom elaborador de perguntas que sejam capazes de potencializar a construção de novos conhecimentos é caminho do sucesso dentro e fora do ambiente escolar.    

Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/logo_pequeno.png 
Acesso em: 21 de janeiro 2021


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Explicação sobre as Vacinas - RNAm e Adenovírus

 

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO SUL

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1)      Explique de forma detalhada como é a ação das vacinas que usam RNAm.

Primeiramente temos que entender que qualquer vacina é um tipo de fármaco que tem a função de prevenir determinadas doenças, ou seja, é disponibilizada para uma população saudável com o objetivo imunizá-la impedindo que adoeçam. Qualquer vacina é uma simulação da infecção, com a intenção de ter uma resposta do sistema imunológico a um agente patogênico sem deixar causar a doença.

A vacina que usa o RNA mensageiro (RNAm) é injetada no braço, cada injeção libera pequenas esferas de gorduras (nanopartículas) e cada esfera transporta 10 cadeias simples do RNA mensageiro que penetram em diferentes células do nosso corpo. Esse RNA é reconhecido pelos ribossomos, sem passar pelo núcleo da célula, os ribossomos ganham a função de traduzir esse RNA recebido para criar proteínas da espícula do vírus para que sejam localizadas pelo sistema imunológico.

 

2)      Explique de forma detalhada como é a ação das vacinas que usam adenovírus.

A vacina que usa o adenovírus funciona da seguinte forma: A vacina é desenvolvida com a tecnologia de vetor viral não-replicante do adenovírus de um chimpanzé. Que é manipulado geneticamente e inserido um gene da proteína “Spike” (proteína S) do novo coronavírus.

Feito isso, os adenovírus são amplificados em grandes quantidades de células que são cultivadas em biorreatores descartáveis.

Os adenovírus são purificados, concentrados e estabilizados para compor a vacina final. Esses, não podem se replicar na pessoa vacinada (vírus não-replicante), mas que são reconhecidos por nossas células e conseguem uma resposta imunológica específica para a proteína S, gerando anticorpos e outras células contra o novo coronavírus.

Basicamente, o vírus está morto e nosso sistema imune monta uma resposta para combater esse intruso, pois para ele não importa se o vírus está morto ou não ele precisa se defender. Portanto, você terá anticorpos produzidos a partir da vacina que você tomou e se por ventura foi infectado pelo vírus vivo seu corpo já estará preparado para derrotá-lo.

 

3)      Desenvolva um esboço de um material de divulgação sobre as vacinas.

Irei desenvolver uma espécie de frasco da vacina, tanto para as que utilizam RNAm e adenovírus. Esse frasco que pretendo fazer utilizando garrafas pet vai ter um rótulo de informações. Como se fosse um “modo de usar” mas será um “por que tomar?” e ali irei descrever de forma clara e didática sobre o quão importante ela é,  para que de forma coletiva consigamos combater a pandemia da Covid-19 através da imunização. 

 

Disponível em: https://exame.com/wp-content/uploads/2020/10/outubro_sem_vacina.jpg?quality=70&strip=info 
Acesso em 14 de janeiro de 2021. 

domingo, 10 de janeiro de 2021

Atividades sobre Avaliação

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1.      Escreva um texto comparando a parte da Avaliação dos PPPs das escolas Juventina e Bernardina (mínimo 10 linhas).

A avaliação descrita no PPP de cada escola, Juventiva e Bernadina são parecidas.

Os alunos do 1º ao 5º ano são avaliados trimestralmente por parecer descritivo. Já os alunos do 6º ao 9° a avaliação é expressada por área do conhecimento em forma de notas, trinta no primeiro trimestre, trinta no segundo e quarenta no terceiro. No final do aluno deverá somar no mínimo 60 pontos.

Algo que difere muito entre as escolas é que no Juventina os alunos com necessidades específicas são avaliados somente por parecer descritivo, independente da série que estiver matriculado. Enquanto no Bernardina são avaliados através de notas e parecer emitido pela Sala de Recursos.

A escola Juventina não descreve em seu PPP sobre o conselho de classe participativo, diferentemente do Bernardina que o realiza de forma trimestral.

 

2.      De acordo com o artigo “Como avaliar para promover a aprendizagem”, da Revista Nova Escola, qual a importância dos instrumentos de avaliação, e como eles devem ser elaborados?

O autor destaca que a ideia de avaliação está ligada diretamente sobre julgar. Ou seja, provas muitas vezes são utilizadas como ferramentas a fim de classificar os alunos e essa nem sempre é a forma correta de promover a aprendizagem.

O instrumento que será utilizado para avaliar é muito importante, pois é desse instrumento que vamos obter resultados dos alunos com relação a seu conhecimento, habilidades e competências. Sobre tudo devem ser elaboradas com o objetivo de saber o que eu (docente) quero obter com essa avaliação, por exemplo: se minha prova vai ser elaborada para classificar os alunos de forma numérica ou buscar descobrir a partir da prova outras formas de abordagem para melhorar o ensino aprendizagem?

 

3.      Leia o artigo “A avaliação e suas implicações no fracasso/sucesso”, de Regina Leite Garcia. De acordo com a autora, faça uma análise dos exames e as relações de poder que se instauram a partir dessa prática.

Os exames tornam o ambiente escolar pesado, uma vez que os alunos se sentem sim classificados e muitas vezes humilhados com base em uma única prova, como se tudo que ele produziu no trimestre e/ou ano não valesse mais nada. Deixando claro que, o único momento de avaliar é o do exame.

Contudo, os docentes que ainda utilizam dessa prática a usam com determinada superioridade, buscando com isso o controle da classe.

 

4.      Ainda segundo o artigo de Regina Leite Garcia, quais autores sustentam a crítica ao modelo de avaliação por exames? Quais são os principais problemas dessa estratégia de avaliação apontados no texto? 

Carl Marx, Foucault, Bourdieu e Passeron, Comenius e La Salle.

Como já citado na resposta da pergunta anterior, esse tipo de estratégia de avaliação deve ser muito bem elabora. Buscando ter novas formas de abordagem, novos planejamento e iniciativas e acima de tudo não deixar ir por água a baixo toda a construção do conhecimento até que chegássemos na avaliação.

Devemos pensar ainda, sobre o quanto esse tipo de avaliação pode mexer com o psicológico dos alunos, pode ter nervosismo, o aluno pode ter um branco, assim como ele pode se preparar realmente para a avaliação, como ele pode simplesmente decorar e ai já demonstra que de nada valeu todo o período buscando incentivar o aluno a construir o conhecimento.

 

5.      Leia o texto “Verificação ou avaliação? O que pratica a escola?”, de Cipriano Carlos Luckesi. Como são obtidos os resultados da aprendizagem na prática escolar atual? Cite exemplos do autor. Relacione a obtenção desses resultados com a “nota ou conceito”.

A prática atual está relacionada, normalmente com notas (medida), independente do instrumento de avaliação utilizada pelo docente. Mas essa pode mudar para conceito, dependendo do que exige a escola e com base naquilo que o professor julgar melhor.

Exemplos de conceito: SS (superior), ME (médio), SR (sem rendimento).

E resta saber o que fazer após ter o resultado em mãos, se o professor irá dar uma “oportunidade” de seu aluno melhor a nota/conceito, se ele deve avaliar a sua prática enquanto docente e buscar melhorar ou o pior, se estão interessados apenas em reprovar ou aprovar o aprendiz.

 

6.      Ainda segundo o texto de Luckesi, qual a diferença entre verificar e avaliar a aprendizagem? Qual a crítica do autor ao sistema educacional brasileiro atual?

Segundo o autor, verificar é como se estivemos confirmando se algo é isso mesmo, e quando levamos esse termo para área da educação é como se ao colocarmos esse tipo de prática em sala aula ele congelasse toda a construção do conhecimento do educando. Já avaliar, muito pelo contrário de verificar é identificarmos através da avaliação diagnóstica, por exemplo, as dificuldades do aluno e buscar melhoria.

Com relação ao sistema educacional brasileiro o autor destaca que na maioria das vezes só é feito a verificação, por isso não conseguimos uma melhoria significativa na aprendizagem brasileira. Temos exceções, profissionais que utilizam da avaliação para compreender avanços, limites e dificuldades.

 

7.      Quais os encaminhamentos realizados por Luckesi para aprimoração dos processos avaliativos?

Em primeiro lugar, a avaliação do aproveitamento escolar seja pratica como uma atribuição aos resultados da aprendizagem dos alunos, dessa forma o objetivo não será aprovar ou reprovar e sim dar direcionar a aprendizagem e desenvolvê-la.

A segunda, descreve os padrões mínimos que devem ser estabelecidos, de conhecimento, habilidades e hábitos. Ou seja, completamos aquela velha frase “Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de...” e não estabelecer mínimo de notas.

A terceira é muito importante, descreve que o docente deve estar interessado na aprendizagem do educando, preocupado se ele realmente está aprendendo aquilo que está sendo ensinado.

Por fim, ele destaca que a avaliação para se tornar um instrumento subsidiário significativo da prática educativa deve ser conduzida com um determinado rigor científico e técnico. 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Estudo sobre a Vacina - Covid-19

 

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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1)      Em relação as vacinas de RNAm:

a)    Quais são as principais vacinas?

 Pfizer/BioNTech e a Moderna

b)   Como elas funcionam no nosso organismo?

As vacinas levam para dentro da célula as instruções do RNA externo para que as células produzam a proteína da espícula do vírus. Após a injeção as nanopartículas chegam no músculo e penetram em diferentes células do corpo e soltam as cadelas de RNA, que é localizado pelos ribossomos sem passar pelo núcleo da célula. Dessa forma, os ribossomos são encarregados de traduzir esse RNA para criar as proteínas da espícula do vírus.

c)    Existe a possibilidade dessa vacina causar mudanças no material genético? Por quê?

Não, pois a vacina nem chega no DNA da célula.

d)   Por que essa vacina precisa ser mantida em baixas temperaturas?

O RNA é uma molécula efêmera, ou seja, tem pouca duração. Que só permanece na célula por poucas horas enquanto realiza sua função concreta. Desintegra-se com facilidade, pela ação de certas proteínas imunológicas que estão tanto dentro da célula como em nossas mãos, que tem por função destruir o RNA estranho.

 

2)      Em relação as vacinas que utilizam adenovírus:

a)      Quais são as principais vacinas?

 Oxford/AstraZeneca ,  Janssen/Johnson & Johnson e CoronaVac

b)      Como elas funcionam no nosso organismo?

 Após ser reconhecida pelo nosso organismo, desencadeia uma resposta imunológica específica para a Proteína “S” (do Sars-CoV-2), gerando anticorpos e outras células contra o novo coranavírus.

 

c)      É preciso que essa vacina seja mantida em baixa temperatura?

Não, se conserva em freezers comuns.

 

3)      Qual vacina tem acordo com o Instituto Butantan?

CoronaVac

 

4)      Qual vacina tem acordo com a Fiocruz?

Oxford/AstraZeneca

 

5)      Explique como as vacinas deverão ser aplicadas (número de doses e tempo entre elas). Claramente os especialistas alertam que precisa de um intervalo entre uma dose e outra. No mínimo 30 dias de intervalo entre uma dose e outra (da mesma vacina), com acompanhamento durante o intervalo para verificar se houver algum evento adverso.

 

 

6)      Após tomar a vacina, será preciso continuar a usar máscara? Por quê?

Sim, é uma forma de nos proteger e proteger o outro. A vacina não quer dizer que estaremos livres do vírus. Podemos sim, continuar infectando outras pessoas, então vamos utilizar máscara por um bom tempo.

 

7)      Quais são os grupos em que não será recomendado tomar a vacina?

Pessoas lactantes, grávidas e pessoas com imunocomprometidas. Crianças também devem fazer parte do grupo, mas algumas vacinas estão testando entre 12 e 18 anos, então logo teremos dados mais complexos.

 

8)      Cerca de 50% das pessoas não pretendem tomar a vacina da CoronaVac porque ela é fabricada na China. Está certo dizer que esta vacina é chinesa?

Não, é uma parceria entre o Instituto Butantam com a SINOVAC em desenvolver a CoronaVac.

 

9)      Qual é a função da ANVISA na regulação do uso da vacina? R

Responsável por fiscalizar os ambientes, processos, insumos e tecnologias associados à produção da vacina e claro, aprovar o registro.

 

10)  Você pretende tomar a vacina? Se sim, tem preferência por alguma vacina ou só irá tomar a vacina que a rainha da Inglaterra for imunizada?

Certo que irei tomar a vacina, no momento tenho preferência pela AstraZeneca, mas vacina que o governo disponibilizar a população será bem-vinda. Aliás, nem sabemos quando que vamos tomar, uma vez que não terá vacina para todos. E eu, particularmente não faço parte do grupo prioritário.

 

11)  Na sua opinião, qual é o motivo para tanto pânico e medo em relação à vacinação? Quais foram os comentários que vocês ouviram de familiares e amigos relacionados a isso?

Um dos motivos de tanto pânico é falta de informações claras por parte do governo brasileiro. Percebo que o brasileiro que deseja obter alguma informação sobre a vacina tem que correr atrás por conta própria e devemos fazer isso. Buscar informar a família, os idosos, aqueles que não acesso a esse tipo de informação e estudos, dizer a eles que eles podem e devem tomar a vacina, que não tem nenhum “chip” na vacina a fim de controlar ninguém. Além disso, o chefe de Estado não demonstra nenhuma empatia com relação a vacinação da população e induz, na minha opinião, seus apoiadores a não tomar a vacina. 

 

12)  Como os bolsistas do PIBID podem ajudar a elucidar as dúvidas dos alunos das escolas e da população em geral sobre as vacinas? Acredito que o ministério da saúde tenha uma campanha de vacinação para informar a população. Mas nós devemos informar a comunidade escolar e todos aqueles que conseguirmos sobre a responsabilidade que cada um de nós temos ao tomar a vacina. Proteger o outro, cuidar, amar, abraçar... Ou seja, tudo aquilo que não podemos fazer no momento, tomar a vacina é um gesto de dizer que acreditamos num futuro melhor e principalmente, na ciência.